Vou deixar uma questão para ser refletida. Não estou afirmando nem negando, estou propondo pensar fora de todo e qualquer condicionamento, inclusive o "histórico", religioso ou cultural, ou seja, das coisas que não tenhamos acessado por nós mesmos de forma direta, sem intermediário nenhum que venha contando que a verdade é assim ou assado.
Aquilo que você vivencia diretamente você o sabe. Aquilo que não, você acredita. Mas crença não é fato. E as crenças precisam ser analisadas de forma honesta se realmente quisermos ver além dos véus.
E se todas estas histórias das personalidades famosas do passado sejam apenas uma parte do script para ambientar esta sua experiência matricial atual? E se a história de Jesus, Buda ou qualquer outro Mestre ou avatar na qual você se inspira tiverem sido parte de um conto necessário para auxiliar VOCÊ até que pudesse andar com as próprias pernas rumo a uma maior compreensão além da sua ilusão de separação? O quê é real numa ilusão? Talvez fosse necessário algum tipo de chave dentro do sonho para que você pudesse despertar dele, algumas inspirações extras do próprio jogo como referências direcionando o jogador para que ele tenha chances de chegar vitorioso ao final de alguma maneira.
Não se apeguem a isso que falei como uma afirmação, e sim como uma forma de questionar o que damos por real e o que não. O que aceitamos como possível e o que não. Ou seja: questionar nossas crenças mais profundas. Precisa-se coragem para fazer isso a fim de ver além de toda e qualquer programação ou explicação, vivência ou experiência que não tenhamos acessado DIRETAMENTE. Sei que Cristo não se ofende por alguém pensar fora da caixa, do sonho, do filme, da ilusão, da Matrix.
Sei que alguns dirão para si internamente: eu sei que Este ou Aquele é real pois eu já o vi, o contatei, etc. Ótimo. Isso mesmo. Você sabe porque acessou diretamente. Essa é a atitude de um cientista espiritual. Sua fé não é mais cega e fé consciente. Quando você sabe algo porque o experienciou diretamente pode vir quem for falar contra o que você sabe por experiência direta que o discurso alheio não irá te abalar. Você sabe e isso basta.
É por isso que o importante é a mensagem e no quê ela te serve, e não o mensageiro que a entrega. Importam os ensinamentos que aplicamos na nossa vida e que constatamos serem úteis de fato e não o apego a quem os entrega nos mantendo dependentes de algo externo. Aquilo te empodera ou cria apegos externos?
É por isso que precisamos ser soberanos espiritualmente, ou seremos apenas seguidores em vez de desbravadores. Respeito, inspiração, gratidão por tudo sabendo reconhecer o que nos ajuda a avançar, mas adoração apenas a Deus, e para isso não é necessária idolatria nenhuma.
A Luz ilumina e brilha sem distinguir quem está debaixo de sua radiação. A energia divina da Fonte Universal não procura atender à alguns e ignorar a outros, ela se doa constantemente para quem nela quiser ser iluminado; não pergunta nem questiona nomes ou procedência de quem debaixo de sua radiação se situa.
A palavra do bem, que acalenta corações, conforta os pesarosos e ilumina o caminho dos que se acreditam perdidos, não pede retribuição nem adulação, e muito menos adoração. A luz doa de si mesma aos outros para servir e não para ser ovacionada, pois essa é a forma em que a própria luz se expande, esse é seu propósito.
Só podemos dar aos demais aquilo que temos, então tenhamos amor, paciência e compaixão primeiro para conosco, a fim de que a doação aos outros destes mesmos atributos seja honesta e constante.
Se alguém veio e atuou como uma luz para iluminar o seu caminho, saiba que a luz utiliza canais para irradiar assim como uma chama utiliza uma vela para ser transportada, mas a chama NÃO É A VELA. Você simplesmente acende a sua própria chama nela e não cria dependência nem precisa de mais nada após acender a sua própria luz. Assim eram os verdadeiros Mestres, eles simplesmente mantinham sua luz acessa e quem quisesse poderia se acender também ao se aproximar da chama.
Mas o desvirtuar dos ensinamentos por aqueles que não compreenderam nem conseguiram se iluminar criaram ritos e mitos de adoração à vela (à pessoa) esquecendo que o que realmente importava era a chama espiritual que eles carregavam (os ensinamentos de sabedoria) e que estava a disposição para que todas as demais velas que quisessem se acendessem nela também (aplicar os ensinamentos na prática, e com isso desenvolver a própria sabedoria em si). Apesar disso o erro não foi da vela e sim daqueles que não souberam aproveitar a chama acessa para se acenderem também.
Gratidão, carinho e respeito por aqueles que lhe ajudaram a ver não significa criar cultos externos. Seja consciente e se ilumine em vez de procurar sempre uma vela fora de você.
Por ASSÊ.
Equipe Casuá- Campo de Estrelas ⭐
❤️ #Asse
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